Vitória fundamental. O Vasco 4 x 1 Santa Cruz de ontem, sobre um time invicto em dez partidas, foi o remedinho necessário para que a instituição Vasco ferva apenas fora de campo e tenha um ano tranquilo. Uma derrota ontem (um empate até) e hoje já amanheceríamos em pleno inferno.
Tranquilidade. Ontem o jogo terminou e eu não tinha taquicardia. Não me lembro de quando foi a última partida que assisti e que acabou sem sustos.
Apesar de alguns momentos de pressão do Santa Cruz, o time como um todo foi bem. Mostrou alguma evolução. Boas estréias de Carlos César, Lucas Crispim e do Gladiador.
Enquanto o time tinha boa atuação, o lateral direito André Rocha destoava. Sua participação foi uma catástrofe. Errou praticamente tudo o que tentou, levou algumas bolas nas costas, um cruzamento patético tentando ferir a lua. Tomamos o gol numa jogada exatamente por ali.
Vinte e poucos minutos de jogo, um a zero contra e a boa partida que fazíamos parecia que seria arruinada pela avenida na lateral direita. Pra minha estupefação, Adilson Batista corajosamente resolveu o problema. Sacou André Rocha e colocou Carlos César, ainda com 25 minutos de partida. Daí em diante, cessaram os sustos. A vitória veio normalmente, como tem de ser.
Também fez diferença o fato de termos um goleiro. Martin Silva foi bem exigido no jogo e agarrou muito, sempre com tranquilidade. Parece mais entrosado com o clube e o time. Foi um goleiro bem mais falante ontem que nas outras partidas antes da Copa. O gol que tomou não me pareceu falha. Foi fruto de um chute improvável, quase espírita, onde o normal seria o jogador cruzar ao invés de tentar o chute completamente sem ângulo.
Que tudo se mantenha assim. Amém.
Zeh Catalano
@zecatal