Eu achei bonitinha a coluna da minha colega de teclado, a “tricolora” Erica Matos, que escreve no Panorama Tricolor.
(para quem não leu, segue o link: www.panoramatricolor.com.br/pronta-entrega-por-erica-matos/)
É legal ver como o freguês fica feliz quando damos algum desconto. É claro que ela está “viajando na maionese” quando afirma que dependemos deles para alguma coisa. Aliás é engraçadíssimo ver esta reação.
Provavelmente inebriada pela raríssima vitória sobre o seu principal algoz nos últimos 30 anos, a menina desandou a escrever e acabou escorregando nas contas… Ou na ilusão de que realmente nos importamos com os resultados do tricolor.
A alegria por impor uma incomum derrota ao clube atualmente presidido por seu desafeto (como se ele também se importasse com o Flu… Para ele o tal “campeonato à parte” é outro, lembra…?) deve provavelmente ter turvado a vista da gaja e a feito enxergar coisas que não existem, como por exemplo, um suposto complô para termos vencido o campeonato carioca. Uma revolta seletiva que não vi após os acontecimentos da final do mesmo campeonato em 2014… A visão dela está tão embaçada que não enxerga que o verdadeiro “inimigo” mora ao lado, ali na mesma zona sul do Rio de Janeiro, que faz ou que quer fazer do Flu seu mero coadjuvante.
Mas eu a entendo. Suportar o nosso atual presidente não é para qualquer um. Nem mesmo alguns de nós o suportamos. Sua arrogância prejudica mais do que ajuda. Mas daí a afirmar que dependemos deles… Vai uma distância abissal!
A embriagante vitória do seu combalido time (o pior do segundo turno até agora…) a fez até perder algo que é valoroso para muitas pessoas: a ética. “Entregar” o jogo para prejudicar um outro clube pode não ser ilegal mas além de não ser digno da gloriosa história do Fluminense, é imoral e antiético. Algo que deveria ser combatido por todos aqueles que amam o futebol. Principalmente por aqueles que, como os torcedores do time das três cores, se viram beneficiados várias vezes por decisões extra campo e por isso levam a fama injusta de deverem a série B.
Não. Não dependemos do Flu. Não foi o Flu quem nos colocou nessa. O erros são única e exclusivamente nossos. Desde a escolha errada dos sócios (na minha opinião…) às escolhas erradas daquele que foi eleito por estes mesmos sócios. Sim. Ele nos torna o mais antipático dos clubes perante nossos rivais. Mas essa é uma cruz que temos de carregar sozinhos.
Como o futebol não cansa de nos dar lições, a rodada que acaba de acabar prova mais uma vez o que eu digo. Vencemos o Palmeiras, diminuímos nosso passivo para apenas 2 pontos e vimos as chance de um milagre acontecer aumentar consideravelmente. Tudo isso com a derrota tricolor para a Chapecoense. Ela deve ter ficado feliz, assim como o jogador Vinícius, que afirmou que assim o ficaria. Pena que a alegria deles acabou no dia seguinte, com os gols de Rafael Silva e Nenê.
O freguês tem sempre razão… Mas às vezes, não.
—
Num dos melhores jogos do Vasco no campeonato, vencemos nada menos que um dos finalistas da Copa do Brasil (o outro enfrentaremos daqui a três rodadas…) na sua casa.
Um primeiro tempo para ser imitado em todos os jogos que nos restam nesse fim de campeonato. As saídas de Leandrão e de Julio dos Santos deram uma dinâmica melhor ao time, e hoje o Diguinho queimou a minha língua: um monstro na marcação!
Uma pena não termos mais o Gilberto ou que o menino Thales esteja se perdendo… Um centroavante nos faz falta e aturar o Riascos é dose!
Finalmente aproveitamos os ótimos resultados da rodada e vencemos o nosso jogo.
Agora temos uma semana e meia para pegar o virtual campeão brasileiro, que venceu os seus últimos cinco jogos e que vai querer confirmar o seu título nos vencendo, justamente quando voltamos à nossa casa.
Que joguemos com a raça e consciência tática de hoje!
Minha torcida segue intacta, como sempre foi e sempre será. E confesso que já fui… digamos… mais incrédulo! 🙂