Dagoberto, Riascos, Herrera, Eder Luis, Andrezinho, Jorge Henrique e Nenê. Um ataque de seus duzentos anos de idade. Um museu a céu aberto.
É muita coisa.
Não vejo este Nenê jogar há séculos. Não era mal. Mas de onde saiu? Quem é o empresário responsável por repatriar um cara que está há tempos jogando na Europa?
E por trazer o antipaticíssimo Jorge Henrique, encostado no banco do Inter, para São Januário? Se já tínhamos a equipe mais velha (não experiente) da competição antes de hoje, agora nos tornamos um asilo.
A começar pela cúpula do clube. Não pela idade de seus componentes, mas pelo arcaico (o adjetivo mais brando que encontro) das soluções que ora nos são impostas. Liderados por um Eurico visivelmente decadente.
Estas contratações (todas) são um verdadeiro tiroteio. Não há planejamento, orçamento, sequer o desejo de se montar uma equipe. É, cada dia mais, um bando reunido pra tentar tirar o Vasco do buraco onde se encontra. Jogadores emprestados até o fim do ano. Nômades encostados por ai afora que vêm tentar um brilhareco no Vasco.
Pode ser que algum(ns) deles dê(em) certo. Torcemos sinceramente por isso. Mas certamente temos mais um ano jogado no lixo. Ano que vem teremos de começar tudo de novo. Espero que na série A.
Na prática, trocamos o Gilberto pelo Jorge Henrique.
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Falando em lixo, o mínimo que se espera no domingo é que o Maracanã lote e que ganhemos o jogo de qualquer maneira. A manutenção de Roth à frente do time nesses 10 dias de recesso causados pela antecipação do jogo com o Corinthians foi mais uma opção arriscadíssima do comando do clube. Um novo técnico – em se comparando com Roth, qualquer técnico seria vantagem – teria tempo de treinar algo e nos dar chances melhores de ganhar essa final. Agora, é com ele que a gente vai. Certamente o técnico não resistirá a um empate. Nem o Vasco.
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“Compra antecipada
Se o Vasco não derrotar o Joinville, no Maracanã, seus torcedores podem começar a comprar o pacote da Série B, no ano que vem. Se ganhar, ainda assim, sugiro fazer uma reserva…”
RMP sendo RMP. E a gente tendo de ler isso.
Agosto é o mês da virada. Ou do cadafalso.
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Num futebol completamente pasteurizado como o de hoje, Emerson Sheik é definitivamente um ponto fora da curva. Suas declarações lembram as de Romário, Renato Gaúcho.
Só lembram. Suas falas recentes passaram completamente do ponto.
Contaminado pela megalomania rubro-negra, Emerson não percebeu até agora (pois persiste nas entrevistas) que é o palhaço no centro do picadeiro. É apenas o cidadão que porta o nariz vermelho para dar voz aos deboches contra o Vasco. Como eu disse em textos passados, não interessa um Vasco forte, coeso e fazendo frente ao grande querido da mídia. Interessa um sparring. Um alvo de deboche. Emerson Sheik, é, então, apenas um fantoche. O bobo da corte, que se acha o centro das atenções por um motivo, mas que é, na verdade, apenas um pau-mandado. Duas vezes bobalhão, dando voz a quem quer rir do Vasco.
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Ainda sobre contratações: Alguém se lembra de Jackson Caucaia? Quem paga por isso?