Amigos,
Escrever essa coluna na emoção de uma virada espetacular do basquete é difícil. Não por não saber o que escrever, mas pra organizar tudo que fervilha na cabeça.
Sou suspeita pra falar desse time. Foi formado em 2014 e fui a todos os jogos, inclusive o de campeão da Liga Carioca. Depois chegaram outros jogadores. Lembrando que, ano passado, nos proibiram de disputar a Liga Ouro, acesso ao NBB.
Esse ano disputamos e foi muito difícil. Reforços chegaram ao longo do campeonato e na reta final perdemos logo os dois primeiros jogos da final. Uns Vascaínos jogaram a toalha. Eu nunca. O Vascaíno precisa olhar pra trás e ver a sua caminhada: cheia de mares revoltos, curvas perigosas e buracos, porém sempre alcançamos nossas conquistas. Por que agora seria diferente?
Dois jogos em casa e empatamos. Torcida acreditou e fez a sua parte.
Fomos pra grande final, jogando na casa do adversário, com casa cheia. Jogo como sempre difícil, mas no final a camisa pesa e deu Vasco.
A esse time, meus parabéns. Sou supersticiosa e não fui a dois jogos no Rio, os dois jogos que perdemos em casa. Seria eu a pé quente? Hahahaha brincadeira. Queria ir pro Paraná, mas três mil numa passagem não dava.
Este time merece. Honrou esta camisa.
A todos os jogadores de todos os esportes do Vasco: esta camisa tem história e quando a vestirem, lembrem de que nada pra gente é fácil e sem luta, mas a vitória é mais gostosa.
Aqui é Vasco!
Conquistamos nossa vaga por merecimento, sem ajuda de ninguém. Não fomos convidados, lutamos por ela.
Estamos no NBB. #ELESTREMEM
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O time do Vasco jogou contra o Joinville sem o Thalles, suspenso. Entrou o Leandrão e fez dois gols. Duvido que o torcedor do Vasco acreditasse nessa possibilidade. Já que ele está no elenco e pode estar numa boa fase, por que não aproveitá-lo? Igual ao Riascos. Não era querido pela torcida. Passou a ser quando a fase era boa e começou a fazer gols. Caiu nas graças daquela mesma torcida que o perseguia. Futebol é momento e se tiver que jogar quem faz gol, o Leandrão tem de ter mais oportunidades.
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O Vasco joga hoje sem Nenê, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Fica a surpresa de como o Vasco se comportará sem o seu craque. Quem será seu substituto? Colocaria o Evander pra dar rodagem e começar a integrar ele ao time titular. E ele precisa jogar, para podermos saber se ele consegue praticar tudo o que é falado dele. Uma coisa é você jogar sem pressão nos juniores e outra quando veste a camisa principal. Já vi craques da base sumirem ao subir. Eu acredito nele.
Jogo com mando do adversário, mas na nossa casa, Espírito Santo. Casa cheia, por sinal. O Vasco precisa jogar, vencer e convencer sem o craque. Sou mais o Vasco, sempre!
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Neste jogo podemos igualar a invencibilidade do, talvez, maior time da história do Vasco, o expresso da vitória. Grande feito, para entrar na galeria dos imortais.
Esse tal expresso foi o time que deu visibilidade ao futebol brasileiro no exterior, o cartão de visitas do nosso futebol ao mundo e foi base da seleção brasileira de 50. Não é pouca coisa. Queria eu poder ter uma máquina do tempo para ver craques de outrora.
Que este time do Vasco se encha de orgulho. O feito de vocês é para poucos.
Lembrando que, enquanto os adversários comemoram invencibilidade com amistosos, nós comemoramos com campeonatos sérios. Aqui não fazemos listagem pra enganar torcedor. Foram jogos oficiais e contra times da federação.
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Como é bom ser Vasco e comemorar cada conquista! Quanto mais difícil, melhor. Desculpem minha euforia, mas quando você acompanha de perto, é como se fosse um parente seu próximo em formação. No final, a vitória vem e ao ver que você acompanhou desde o início a trajetória, dá uma sensação de dever cumprido, por nunca desistir. Como eu estou feliz. Chorei, gritei, pulei, comemorei, fiz post no face, no instagram, falei no telefone com meus amigos basqueteros e continuo rindo à toa escrevendo essa coluna.
Como sou feliz sendo Vasco.
Voltamos! Igual àquela música adaptada do caldeirão:
“Vou torcer pro Vasco ser campeão e no basquete é tradição!
Contra a molambada sensacional e o Oscar chorava toda final…”.
Tem que aturar!
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Um final de semana só de alegrias se Deus quiser.
Amigos, estamos invictos e somos campeões. Nunca duvidem de um gigante!
Um sonho sonhado junto se torna realidade.
Ser Vasco é isso. Ter orgulho de se torcer pra aquele que nunca desiste, que quando dizem que não, mostra que SIM.
Não nos queriam lá no NBB. Chegamos. Seria medo?
Apoiando o Vasco em todos os esportes.
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Sempre ao seu lado, incondicionalmente.
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E você já é sócio do Vasco? Está esperando o quê?
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Toda segunda-feira tem o Programa Fala Vascaíno às 22 horas. Não percam!
www.youtube.com/falavascaino
Carolina Sousa
E-mail: carolinasousao@globo.com