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O verdadeiro estorvo em que se constituiu a derrota para o América de Natal (e tanto faz se era fora de casa ou se fosse dentro) exige uma atitude drástica para este jogo contra a Ponte Preta amanhã.
Acontece que o Vasco não pode mais errar.
Uma derrota em casa seria a implosão da já combalida confiança. Nem o empate pode ser considerado algo bom.
Logo atrás, sedentos, vem Avaí e Ceará. Nesta rodada, ambos jogam em casa.
O time catarinense faz um clássico duro contra o vice-líder Joinville.
O alvinegro cearense é favorito contra o Santa Cruz.
São sete jogos para o fim do campeonato. A volta à série A não deve ser decidida na última rodada. Será antes.
Acima de tudo, a torcida vascaína precisa empurrar como nunca uma máquina que infelizmente tem rateado neste ano. Se não dá na técnica e na tática, que seja na raça.
Não dá para pensar em outra coisa que não seja a vitória.
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E justamente pela inconsistência nos resultados é que cairia muito bem no Vasco uma escalação ofensiva, agressiva, para acuar a Ponte Preta.
Nosso Catalano bem sugeriu aqui: Antônio Lopes à la 1982.
À época, o hoje veterano treinador barrou oito jogadores no triangular final do campeonato carioca.
No fim, Vasco campeão depois de cinco anos.
É sabida a prioridade defensiva de Joel Santana, que lhe levou a uma trajetória vitoriosa à beira dos gramados. No entanto, o momento parece ser bem mais de atitude.
Atitude.
Jogar como time grande, de tradição e presença.
Partir para cima. Atacar.
Não é hora de covardia, mas de ser Vasco na essência.
@pauloandel