Não faltou luta, garra, dedicação. Não faltou pressão e nem superação, tanto diante do adversário quanto a respeito das próprias limitações. Não fosse a intervenção, para falar educadamente, o Vasco teria vencido a Chapecoense, chegado aos 30 pontos e ficado numa posição bem mais razoável para vencer o descenso, faltando oito jogos para o fim do Brasileiro.
Pode parecer chato ou oportuno colocar a culpa na arbitragem? Queiram desculpar, mas que se dane quem defende este ponto de vista.
É muito difícil o Sr. Ricardo Marques Rebelo conseguir arbitrar uma partida do começo ao fim sem uma confusão. Geralmente lento para decidir os lances, discutindo em faniquitos com jogadores e abusando das marcações extraterrestres, troca os pés pelas mãos.
Depois da carga de Rodrigo no gol vascaíno, RMR resolveu ajustar o marcador com seus critérios próprios. O resultado nasceu em quinze minutos de uma verdadeira Saramandaia, com cenas de realismo fantástico.
O empate da Chapecoense aconteceu na marcação inacreditável de bola na mão do próprio Rodrigo. Por si somente, as imagens revelam o descalabro. Mas a cereja do bolo viria na jogada de vôlei intencional que Thiago Luís fez dentro de sua área. RMR não estava nem aí e jogou o tapete por cima da sujeira.
O esforço do time do Vasco por toda a partida acabou sendo em vão. O empate foi péssimo, a luta contra o descenso é árdua, faltam oito jogos – na verdade seis para tirar a diferença. A torcida fez sua parte no exótico horário das sete e meia. Contudo, RMR tratou de, mais uma vez, destruir o que era um jogo muito importante. Bola pra frente, mas isso não pode ficar à toa, sem uma atitude dura.
E tem gente que acredita que tudo é coincidência…
@pauloandel